A merendeira, Ana Maria Carmo da Silva, 59, ficou surpresa e satisfeita ao abrir a porta de sua residência, no bairro Sargento Roncalli, e encontrar a fisioterapeuta, Cátia de Souza Ferreira, coordenadora do programa, que estava acompanhada de um médico, uma enfermeira e um fisioterapeuta, disponíveis para atender sua filha, portadora de neuropatia, uma doença crônica.
Criado em 2013, o programa Melhor em Casa é destinado para pessoas que têm problemas de saúde temporários ou definitivos com dificuldades para sair de casa. O objetivo é oferecer ao paciente um atendimento médico próximo da família, evitando hospitalizações e diminuindo assim o risco de infecções.A coordenadora Cátia Ferreira disse que a Prefeitura tem agora seis equipes atendendo em vários bairros, com médicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos, nutricionistas e técnicos de enfermagem.
A falta de um carro para locomover as equipes foi um dos motivos que prejudicou a realização do programa no município. “Fizemos de tudo para mantê-lo. Mas a falta de recursos e finalmente a ausência de um automóvel, paralisaram as atividades”, lamentou a coordenadora. “Estamos confiantes na vontade política do prefeito. Ele é um homem que acredita na reabilitação das pessoas”, disse Cátia. Segundo ela, cerca de 15 pacientes são visitados e atendidos diariamente.
Ficou internada no CTI. Teve duas paradas cardíacas e muitas complicações, como infecção hospitalar e falta de oxigenação no cérebro. Ela perdeu o bebê. Depois de cinco meses estava de alta, mas cheia de sequelas para o resto da vida. Perdeu a memória, os movimentos do corpo a fala e ganhou uma eterna traqueostomia. Como não tenho carro, encontro muitas dificuldades para me locomover com ela. O retorno do programa é uma vitória”, garante.
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