Farmácia do Rio: laboratórios começam a suspender descontos Foto: Fábio Rossi/ 04.10.2013 |
O consumidor que depende de medicamentos já começou a sentir a pressão dos preços nas farmácias. A alta do dólar, que este ano já subiu 49%, tem impacto direto na indústria farmacêutica. Além da inflação em alta, o setor compra matéria-prima em moeda americana. E, com a alta de custos, sai em busca uma compensação, o que resulta em prejuízo para o usuário.
Os preços dos medicamentos de uso contínuo são controlados pelo governo federal, que autoriza o aumento anual normalmente em 31 de março de cada ano. Mas os laboratórios trabalham com preços máximos de referência e, em muitos casos, vendem os remédios com descontos. Esta política comercial, porém, já começou a mudar, com o corte desses abatimentos.
— É o primeiro impacto para o consumidor. A cadeia produtiva estão absorvendo aumentos de custos, mas não pode repassar isso. Então, corta os descontos — disse o presidente Geraldo Monteiro, diretor-executivo da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan).
Fonte: Extra
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