Ação contou com apoio do Estado, por meio da Loterj, Saúde e Hospital Pedro Ernesto
O Programa-Humanitário da Operação Sorriso do Brasil encerrou as atividades no Rio de Janeiro com a realização de 1.359 consultas especializadas gratuitas e 92 cirurgias para corrigir fissuras labiopalatinas. A ação conta com o apoio do RIOSOLIDARIO desde o primeiro ano de atividades no estado (2009, 2011, 2012 e 2013) totalizando 1.026 pessoas atendidas, 9.234 consultas, 622 procedimentos cirúrgicos e 400 cirurgias corretivas.
A Operação Sorriso iniciou os trabalhos no dia 8/10 e encerrou as suas atividades no dia 16/10. Expediente realizado voluntariamente por uma equipe de 80 profissionais de nove países e oito estados diferentes do Brasil, ajudados por cerca de 100 voluntários do Rio de Janeiro, além da equipe da Policlínica Piquet Carneiro e do Hospital Universitário Pedro Ernesto.
O programa humanitário conta também com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (SES), da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), Marinha do Brasil, Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo Facial (ABCCMF), Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Projeto Genoma Humano/USP e com o patrocínio das empresas Colgate, Ethicon Johnson&Johnson, F/Nazca, Abbott, Bionexo, Comerc, Pepsi, Hasbro.
A Operação Sorriso é a maior organização mundial dedicada exclusivamente a crianças portadoras deformidades faciais, com atuação em 60 países, e mais de 200.000 crianças operadas. No Brasil, as ações tiveram início em 1997 e já foram realizados mais de 73.000 exames e avaliações especializadas e mais de 5 mil procedimentos cirúrgicos em 10 estados brasileiros.
Para mais informações sobre a Operação Sorriso do Brasil e sobre o programa médico-humanitário, acesse: http://www.operacaosorriso.org.br
O que é fissura labiopalatina?
O lábio fissurado, ou fenda palatina, é uma abertura no lábio, palato ou tecido mole da parte posterior da boca. A causa exata desse problema ainda é desconhecida, mas esse é um problema congênito em uma etapa inicial do desenvolvimento do embrião.
As consequências da fissura labiopalatal na vida de uma criança vão além da estética e podem causar problemas auditivos, infecções crônicas, má nutrição, má formação da dentição e dificuldades no desenvolvimento da fala. Frequentemente observa-se o abandono escolar e a baixa da autoestima, ocasionando também problemas psicológicos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a incidência de fissuras no Brasil é de um a cada 650 nascimentos, indicando a existência de cerca de 300 mil pessoas vivendo com o problema no Brasil. Desses casos, um a cada 10 com fenda palatina não completará o primeiro ano de vida, segundo a pesquisa.
A cirurgia é relativamente rápida. Em média, uma cirurgia no lábio tem duração média de 45 minutos e, na manhã após a cirurgia, o paciente já está liberado para retornar para casa.
Fonte: Governo do Estado RJ
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