Depois de ser afastado do comando da executiva estadual do PSB no Rio, o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, selou o rompimento com os caciques nacionais do partido na noite desta quarta-feira (25).
Cardoso e membros do diretório fluminense, após reunião de quase duas horas na sede da legenda em Caxias, repudiaram o rompimento dos socialistas com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Isso porque a decisão de lançar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à presidência inviabiliza também a aliança com o pré-candidato ao Palácio Guanabara Luiz Fernando Pezão (PMDB), em 2014.
Apesar de o diretório nacional do PSB ter chegado a cogitar, em agosto, o lançamento do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão ao Governo do Rio, o prefeito disse se sentir surpreendido e agredido pelo grupo do pernambucano. "A ação foi truculenta! Ninguém ligou para mim! O acordo era não discutir 2014 em 2013. Não vou abrir mão de votar em Dilma", reclamou, em referência ao processo aberto hoje pela executiva nacional para intervir no Rio.
Segundo Cardoso, participaram do encontro seis prefeitos, os cinco deputados estaduais, os dois vereadores da capital e membros do diretório estadual. A permanência do nobre no partido está com os dias contados. Ele se reunirá com o grupo amanhã e sexta-feira para decidir o destino da turma. "Amanhã eu tenho um encontro com Carlos Lupi (presidente do PDT), mas recebi convites do PMDB, do PT e do PCdoB", disse.
O moço foi acusado pelo comando nacional da legenda de estimular interessados em se filiar ao PSB a entrar no PMDB. Desde os primeiros sinais de rompimento entre Eduardo Campos e Dilma Roussef, o prefeito negocia uma saída com partidos aliados ao governador Sérgio Cabral (PMDB).
Fonte: Extra Online
1 Comentários
Acho que será a melhor saída, pois o Cabral tem muita moral em todo o RJ.
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