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Ministério Público vai processar Zito, prefeito de Caxias, por improbidade administrativa.


Vânia Bertolot, de 29 anos, uma das vítimas da calote da Prefeitura
O fim da era Zito pode acabar de forma ainda mais melancólica. Depois de não ter sido reeleito e nem mesmo disputado o segundo turno das eleições municipais, o prefeito José Camilo Zito dos Santos (PP) deve terminar o mandato respondendo a uma ação por improbidade administrativa, que está sendo elaborada pelo Ministério Público. Se for favorável ao MP, a ação pode deixar Zito inelegível por 8 anos.

Zito terá que esclarecer ao MP o porquê de a cidade estar com tantos serviços básicos restritos, com irregularidade na coleta de lixo, falta de pagamento de funcionários da educação e tratamento prejudicado na rede pública de saúde. Sem falar no calote dado à Caixa Econômica Federal, que não recebeu valores de empréstimos descontados na folha de pagamento dos servidores.

— O descaso com o lixo, a falta de pagamento de merendeiras e agora o não repasse do financiamento para a Caixa Econômica criou um somatório de problemas que, certamente, vai gerar uma ação de improbidade administrativa contra o atual prefeito. Estou unindo provas e vou entrar com essa ação ainda este ano — disse o promotor Sandro Machado. — Caso Zito seja punido, entre as consequências estão a suspensão dos direitos políticos por oito anos, o ressarcimento dos danos, multa e a perda da função pública, que não faria diferença já que o atual prefeito não se reelegeu.

Em julho deste ano, o promotor entrou com uma ação contra Zito, com pedido de multa de R$ 1,5 milhão, que aguarda julgamento.

— Nesta ação, peço ainda que em um prazo de até 60 dias seja feita nova licitação para que uma empresa faça o serviço de coleta de lixo, sob pena de multa – explica. Leia matéria completa no link abaixo.

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