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Prefeitura de Caxias acaba com desconto de 50% na tarifa de ônibus nos fins de semana e feriados.

Fim de governo, fim de benefícios para a população. No apagar das luzes da administração do prefeito José Camilo Zito dos Santos (PP), que não se reelegeu, os moradores foram surpreendidos com o fim de um programa que garantia desconto de 50% nas passagens de ônibus, nos fins de semana e feriados, em Duque de Caxias. Iniciado há três anos, o projeto agora, segundo a alegação da prefeitura, não interessaria mais aos empresários de ônibus, que preferiram, ontem, não comentar o fim do programa "Tarifa Companheira".

Tamyres Tavares, de 23 anos, já sabe os efeitos que o fim da promoção trará ao orçamento da família.
— Com o que sobrava, dava pra caprichar mais na feira — disse a jovem, ao lado do marido, Adriano Galdino, e da filha, Sophia, de 2 anos.
Tamyres e a família foram pegos de surpresa com o fim da promoção quando saíram de casa, domingo, no bairro Jardim Leal, com destino à rodoviária, no Centro. A família ficou dentro do ônibus por apenas quatro pontos.

— Demoramos dez minutos, é pouco tempo para ser tão caro — disse Adriano.
Desde o último dia 15, os ônibus municipais voltaram a cobrar R$ 2,65. Até então, desde 7 de junho de 2009, o preço era R$ 1,35. Quando foi anunciado, a proposta era que o desconto fosse oferecido em 80 linhas, com 350 veículos, que cortam cerca de cem localidades de Caxias. A promoção seria permanente, e a prefeitura garantia que não gastaria nenhum centavo com a novidade.

A aposentada Maria Isabel de Assis, de 63 anos, queria um valor ainda mais baixo para trajetos curtos.
— Tinham que cobrar R$ 1 por essas viagens curtas — disse Maria, que ia de Nilo Peçanha para Centenário.

Ficou sem resposta
- O Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários em Duque de Caxias não explicou o motivo de ter suspendido a promoção. Nem informou quantas pessoas eram beneficiadas.

- Por sua vez, a prefeitura alegou que as empresas não se beneficiaram com a promoção, pois não teria havido aumento significativo no número de passageiros. Mas o acordo é de 2009.
Fonte: Extra

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