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Minha Casa Minha Vida, se transforma em dor de cabeça em Belford Roxo.

Centenas de famílias que aguardam há vários anos a conquista da casa própria estão sendo obrigadas a adiar esse sonho por causa da atitude arbitrária de uma única pessoa. Conhecida como Sílvia, a síndica de um dos blocos do Residencial Atlântico, construído no bairro São Bernardo, em Belford Roxo, proibiu que os futuros inquilinos dos 404 apartamentos financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal ocupassem as unidades, sem um agendamento. 
De acordo com denúncia das famílias que aguardam autorização para ocupar os imóveis, a síndica estaria alegando que as obras de acabamento não estão concluídas, e a mudança só poderá ser realizada após os apartamentos apresentarem condições para morar. As chaves foram entregues pela Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo (SEHURB), na última sexta-feira. “Não entendo como conseguiram nomear alguém contrária ao bem estar dos novos moradores. Essa mulher deveria ter sido destituída da função. No lugar de nos ajudar, está promovendo discórdia e revolta”, disse uma estudante, que pediu para manter o nome sob sigilo. 

“Xerifa” encabeçaria grupo de oportunistas
Por causa de sua imposição, Sílvia ganhou um apelido nada convencional para o cargo que foi escolhida. Por causa da atitude de antipática, ela vem sendo chamada “Xerifa do Minha Casa, Minha Vida”. Ainda de acordo com a denúncia, a síndica estaria agindo com um grupo na escolha de pedreiros para as obras de finalização, além das lojas para a compra de material de construção, visando benefício financeiro. 

Sofrimento em dose dupla 
Para a entrega dos imóveis, prevista somente para o dia 15 de dezembro, ainda falta a colocação dos pisos, mas segundo os futuros inquilinos, esse não seria um problema para quem tem urgência de morar. Diversas famílias enfrentam duplo sofrimento: o pagamento de aluguel e a longa espera pela nova casa. Por enquanto, esse sonho ainda é uma dor de cabeça. 

Segundo o subsecretário da SEHURB, Sandro Meireles, a síndica foi escolhida no dia da entrega das chaves. E, partir da formação do condomínio, a gestão dos imóveis passa a ser de responsabilidade do grupo legitimado por uma legislação.
Fonte: Jornal Hora H

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